.:o muro da dedé:.

:: diário de uma pós adolescente urbana:: feel free.



quarta-feira, agosto 31, 2005

momentos 2

A gente tem o costume de querer tirar da cabeça aquilo que está no coração.

depois do momento emo, agora uma pra quebrar o gelo:

Não despreze a masturbação - é fazer sexo com a pessoa que você mais ama. (Woody Allen)



o serviço de inutilidade pública informa:

ontem eu fui arrumar meu armário. na verdade, fui guardar roupas que estavam passadas há semanas e eu tava com preguiça de guardar. então foi a cômoda. bem, daí fui guardar minhas camisetas e cheguei à uma conclusão: eu só tenho camisetas pretas ou vermelhas!!! não era à toa que minhas alunas me zoavam dizendo que eu sempre tava com uma camiseta vermelha!



push ups

ah é, e não fiz nenhuma abdominal até agora. mas passei na frente de uma acadimia.



nostalgia sux

Como toda 4a feira, fui almoçar na casa de vovó. Chegando lá, ela estava arrumando as fotos dela. Imagine você o tanto de fotos que uma senhora de 80 anos não tem, ainda mais uma que tem mania de tirar fotos - ou de que tirem fotos dela, enfim. Começou organizando pelas férias de verão - eram uma tradição na família Carlsson. Janeiro de 93, Juquehy. Janeiro de 94, Barequeçaba, o ínicio de uma era. Janeiro de 95, Peruíbe. E volta pra Barequeçaba ad infinitum e Guaecá. Após tremendas discussões sobre as datas e casas das fotos, consegui colocá-las em ordem. Mas não imaginava que fosse encontrar fotos de fantasmas no meio das fotos da família. Não gostei. Minha avó fofa ainda falou, toda ingênua: ai, olha aqui uma foto do amor da sua vida... Ai mamãe. Tio Chico bizoiudo (tá certo isso?) foi olhar, e quis investigar a vida toda do rapaz... Não quis entrar em detalhes. Não gosto de falar sobre isso. Mas a foto era linda. Isso que me irrita: só eu tenho que dar de cara com essas fotos!
E desde então, estou num bad mood brutal. Preciso ir tomar uma cerveja.



terça-feira, agosto 30, 2005

o dia hoje foi lindo

... adoro quebrar a rotina. continuo fazendo e isso e, confesso, adoro. hoje foi dia de acordar a sil pra dar parabéns, aniversário da nossa caçulinha. fomos preparadas pra tomar café da manhã e conversar. não há nada melhor antes de uma tarde quente que eu passei no ar condicionado trabalhando. meu aluno até achou estranho quando eu dei o meu hello berrando, como sempre! ele disse nossa, teacher, you´re so excited today!. yeah, i know... ontem demorei pra dormir, culpa de conversas aí. fiquei pensando nisso o dia inteiro. tá, mentira, mas uma boa parte do dia, sim. amanhã mais alguma coisa pra quebrar a rotina: vou encontrar a sil e a dé no stop dog. mas eu queria mesmo era ir no el kabong. quem sabe depois... nada me impede agora.

******
da série resoluções de ano novo que eu nunca tomo, estava a de entrar (de novo) numa academia. não entrei. então pensei em fazer natação. também não comecei. ontem conversando com o rodrigo, cogitei começar a fazer aula de jiu-jitsu. o azeite acha que eu deveria fazer boxe. e aí, assistindo oprah, tomei a decisão certa: comer menos e fazer abdominais. em casa mermo. comendo menos eu já estou, fato. agora, até decidir fazer minhas abdominais, acho que vai demorar... a meta são 300 por dia. eu juro que vou contar aqui quantas tenho feito...



segunda-feira, agosto 29, 2005

momentos.

Quem domina suas paixões é escravo da razão. (Cyril Connolly)

entenderam losers??? escravos!!! malditos! morram todos escravos da razão!



nada como uma segunda-feira diferente pra quebrar a rotina. encontro com meus rodrigos, conheci o gato de rodris que é a coisa mais fofa do mundo e - acredite - dá abraços, fui no atelier do azeite, vi o alê, dé e etc. depois ainda comemos empanadas e foi animal. é só chegar em casa que a decepção começa. atifudê, filho da puta. somethings never change. mesmo. sem comentários. é preciso olhar na minha cara. ah é, e meus rodrigos concordam comigo.



domingo, agosto 28, 2005

um dia quente

... e eu fiquei em casa... almocei comida chinesa assistindo alexandre - que eu curti, embora tenha achado ele muito afeminado demais -, coca-cola, e muitas conversas no msn.
adoro conhecer pessoas novas. nome velho, pessoa nova. não tô entendendo ainda muita coisa, mas quem sabe um dia eu entenda...
****
segunda braba amanhã. na minha 2 do list está ligar pro rodrigo e ir no atelier do azeite. será que eu vou?



girls are evils



dedé et les garçons (IV)

último capítulo - da faculdade aos dias de hoje

:: o nome dele era martché, e ele era primo do meu primo. descobrimos isso numa festa da são francisco, e ele estudava na poli. tive que arrastar uma amiga até uma cervejada depois de algumas semanas só pra encontrar com o menino. depois de 4 horas de enrolação e cerveja, ele muito educado me avisa que iria me beijar. um dia, ele ia me levar flores. eu desmarquei o encontro. ele nunca mais quis me ver. encontrei-o na estrada indo pro Hopi Hari uma vez.

:: asssiti a um show da banda dele. fiquei apaixonada com o modo dele cantar, e lembro como ele falou essa música se chama mulheres negras. disse pra mim mesma que ainda ia conseguir ficar com aquele cara. mandei carta, ele me respondeu. viramos grandes amigos. foi o primeiro a me tratar como mulher, e não menina. nos conhecemos no metrô consolação, eu morrendo de vergonha - ele não era de são paulo. rodrigo parecia muito à vontade tomando o suco de mamão com laranja e pegando o guardanapo da minha mão. me ligou minutos depois de eu tê-lo deixado na casa de um amigo pra ele voltar pra cidade dele, dizendo que eu era linda e que ele tinha se arrependido de não ter feito alguma coisa. meses depois, fui pra cidade dele, e ele disse que nunca vai se esquecer de mim porque eu arrombei a frieza do coração dele. não ficamos juntos quando cheguei em sp - voltei para o antigo namorado. acho que ele nunca me perdoou. agora ele mora aqui e também voltou pra antiga namorada.

:: tenho essa amiga da faculdade desde o dia do trote. a lenda era que ela tinha dois irmãos lindos, mas que era muito ciumenta. diziam que um era soldado (não entendo até hoje) e o outro fazia medicina em campinas. um dia fomos no aniversário de outra amiga, e ela levou o irmão médico. dr. evo foi minha paixão mais forte nos últimos anos. lelê era carinhoso, meigo, atencioso e me fazia sentir a pessoa mais importante do mundo pra ele. eu não conseguia quebrar toda aquela frieza que arrombei em alguém e que colocaram no meu coração, e não soube me entregar inteira. dei pra ele tudo que consegui na época. mas não foi o suficiente.

:: uma noite na balada vi um cara. no meio de tantos outros, esse cara. esquece, vai casar amanhã. uma pena. esqueci, fazer o quê... meses depois de olhares platônicos, nos falamos. e discutimos música e concordamos em tudo. ele era tudo que eu sempre havia sonhado que fosse. ele me faz querer fumar, e eu odeio cigarro. ele é o único menino que eu acho que dança bem. uma pena, ele continua casado. mas casamentos acabam...


*****
verdade seja dita, ainda tenho muitos causos pra contar... acho que esses foram os mais significativos, de algum modo. e de um jeito estranho e engraçado, muitos deles ainda são presentes na minha vida. alguns mais do que eu queria, outros menos do que eu podia desejar... tem aqueles que eu não sei lidar, outros que lido super bem. todos que estão até hoje me fazem chorar. mas ainda acho que vou acumular vários outros tantos. e tenho certeza que cabe mais gente.



sábado, agosto 27, 2005

dedé et les garçons (III)

capítulo 3 - da adolescência

:: mudei de escola. fui pra uma só de meninas. tinha meninos até a 7a série, e eu estava no 1o colegial. logo me adaptei, fiz amigas e comecei a fazer o que toda menina do 1o colegial fazia: ir atrás dos meninos mais bonitos e repetentes da 7a série. foi aí que vi juliano, minha crush brutal (e de metade do colégio) e seus olhos verdes. mandei um cartão pra ele quando fui pra disney. escrevi cartas e mais cartas. gravei uma fita com sexy eyes só por causa dele. ia a festinhas falidas por causa dele. hoje ele é casado e tem uma filha. mas continua morando no mesmo prédio.

:: sabia que a história com o juliano não ia dar certo, e aí no 2o colegial, entrou um menino novo na 8a série. alexandre. também tinha olhos verdes. eu estava obcecada por olhos verdes na época. eu o chamava carinhosamente de uh guaraná. na verdade era um código com minhas amigas. ele dava em cima de mim. e de outra metade do colégio também. ele ficou bravo quando me viu ficando com outro cara. e uma outra amiga fez a minha caveira pra ele. nunca mais o vi depois que comecei a namorar e pensar em outra coisa.

:: uma tarde, fui fazer trabalho na casa da carla, minha companheira da escola. a gente gostava de fazer trabalho lá porque todos os meninos do prédio dela estudavam no meninópolis e rolava aquela interação. aí conheci o pedro (henrique). outras vezes fui lá, mas nada. uma tarde de sábado ou domingo, fomos a uma matinê. ele era a coisa mais fofa. todo dia estava me esperando na saída do colégio. marcamos de ir ao cinema, baile do havaí e o caralho a quatro juntos. daí eu dei a minha primeira mancada de menina complicada que troca o certo pelo incerto.

:: meu primo tinha uma banda. eu tinha visto um único show deles e não tinha sido legal. tinha ficado com um menino que não queria só pra ele parar de encher meu saco. na época eu era jovem, e me incomodava esse tipo de coisa, era um absurdo ficar por ficar. ai, que ingênua. enfim, fomos lá nesse tal lugar, eu e nessa, a tal da 8a dp. lá conheci muitas pessoas. e fiquei a noite toda conversando com o pedro. ele era tímido, fofo e tinha uma risada muito engraçada. não desgrudou de mim a noite toda. voltei pra casa com minha prima e ficamos até às 7 da manhã conversando sobre ele. me apaixonei. fui na casa dele, ele foi me ver na feira de ciências da escola num sábado. desapareceu uns 3 meses depois. e muito tempo depois fui saber que fui sua namorada.

:: tinha visto esse menino no mesmo dia na 8a dp. já tinha pensado que havia algo naquele olho cor de mel. ele tinha zuado minhas pulseirinhas, dizendo que eram coisas de paty. em outubro, chego à casa da minha prima - também para ver um show. logo chegando, vejo o menino e o analiso o tempo todo antes de chegar na penha. você namorou o pedro sujo, não é? não, respondi seca. chamo ele pra dentro pra ver o show comigo. ele entra e segura minha mão. desde então, muitas histórias, idas e vindas. daniel machucou meu coração de um jeito que achei que ninguém pudesse machucar. me mandou uma mensagem sem graça de feliz aniversário, dizendo pra eu ser feliz.



o último capítulo: faculdade e pós-faculdade. ou seja: o caos que sou hoje.



sexta-feira, agosto 26, 2005

dedé et les garçons (II)

capítulo 2 - da pré-adolescência

:: aí chegou a pré-adolescência. tá, eu tive mais amores infantis, mas ainda acho meio arriscado escrever sobre eles aqui. são pessoas que ainda existem na minha vida, sabe como é - perigoso. menino novo na escola, o nome dele era pedro. foi o início dos meus casos com pedros. tantos vieram depois, vixe. o pedro era tudo que toda menina de 12 anos podia querer. foi o meu primeiro paixonite de olhos cor de mel. acho que vem daí meu encanto por olhos cor de mel. também dei a sorte da professora colocar lugares fixos e ficava a renata - minha melhor amiga desde o pré da escola - eu, o pedro e o fernando. sim, o fernando não tinha saído da minha classe. a renata tinha mania de fazer dados. eu ficava a aula inteira virada pra trás conversando com o pedro sobre os dados. ele passava pro fernando, que os amassava fazendo barulho pra sala inteira. eu o vi no orkut. ele tá feio e gosta de ir pra barretos agora.

:: meu irmão jogava handebol na escola. eu nunca gostei de esportes, mas dava apoio pras pessoas que o praticavam. na minha escola rolavam umas competições, e, aparentemente, éramos bons nisso, ganhávamos várias medalhas, tinha copa dan´up, patrocínio do itaú e o caralho a quatro. um dia, fomos assistir rafinha jogar no são luis. um goleiro lindo, da 8a série tava lá pela minha escola. uau, pensei. ele passou a ser o goleirão bonitão. lógico que eu que sempre fui interpol dei um jeito de descobrir a ficha completa do cara: andré, tinha um irmão (que não era bonito como ele), 14 anos, sempre ia com um moletom vermelho na escola e era o cara mais popular ever. perdeu vários pontos alguns anos depois que eu saí da escola: começou a namorar uma menina que era 2 anos mais nova do que eu só porque ela aparecia na tevê na propaganda do baballoo melancia.

no próximo capítulo a casa começa a cair. começou a adolescência.



quinta-feira, agosto 25, 2005

dedé et les garçons (I)

me falaram pra eu fazer um post recordando os meus amores... não sei se consigo fazer ficar interessante como os que eu tenho lido - uma coisa meio flashback poética... tenho até receio de esquecer algum, pensando assim... já que pode ser de tudo, platônico, casual, infantil, adolescente, adulto... medo. mas vamos lá. aqueles que já me deram borboletas na barriga... só que vou fazer em doses homeopáticas... o texto inteiro já tá pronto, mas como é muito grande, talvez fique menos cansativo ler de pouco em pouco. fora que eu já vou ter o que postar por dias! rereré! a não ser que você seja meu amigo livejournal, aí ele já está lá!

capítulo 1 - da infância
::
lembra aquela época da escola? quando menina ainda não gosta de menino e nem menino gosta de menina? isso é tudo mentira. quer dizer, mais ou menos. é verdade, sim, que a gente tem raiva dos meninos e que as meninas são bem mais legais, mas toda menina tem uma paixão. a minha era o fernando. ele tinha os olhinhos pequenos e era um fofo. quando a professora me colocou pra sentar atrás dele, foi a glória. um dia tava chovendo, e ela foi corrigir a lição de casa. cada um tinha que ir na lousa pra fazer um exercício, eu tinha que fatorar o número 11. o fernando tava do meu lado, e eu fiquei tensa. fui a última a sair da lousa, e só saí porque ele soprou pra mim. a partir daquele dia gostei mais ainda dele. mesmo ele voltando todo suado da hora do lanche e pingando na minha carteira.

:: verão sempre foi época de viajar com a minha família. naqueles tempos, alugávamos uma casa em alguma praia e passávamos janeiro inteiro por lá, papai ia aos fins de semana. munidos de nossas bicicletas e do nintendo, eu e meus primos nos divertíamos quando chovia em ubachuva. aí apareceu bruno um dia na praia. ele era fofo. eu ficava preocupada porque eu tinha 11 e ele 10. já me achava a pedófila sem nem saber o que isso queria dizer - mas já percebendo que isso iria ter enorme reflexo na minha vida... hohoho. a gente jogava videogame juntos, eu deixava ele ganhar mesmo sendo melhor do que ele. um dia, a gente brigou porque ele fez alguma coisa com meu irmão que eu não gostei. passava de bicicleta na rua dele de propósito, só pra ele me ver lá. um dia ele me parou. eu falei pra minha prima voltar pra casa e fiquei lá.


no próximo capítulo: a pré-adolescência!



quarta-feira, agosto 24, 2005

ando escrevendo demais aqui, né?



maple syrup, i wish.

Tô tomando aí um tal xarope, o Dr. Tudo Bem que me deu. O baguio é até gostoso, tem aquele gostinho de chiclete de tutti-frutti. Baballoo. Então, o Dr. Tudo Bem (adorei esse apelido, live with it) me deu o tal xarope e falou que pode causar sonolência. Eu pensei que não ia rolar isso comigo, porque sou otimista, não porque não tenho tendência a dormir com remédios - é 1,2 pra dramin funcionar e eu capotar e ficar grogue por horas a fio.
Tomei o baguio chegando em casa ontem à noite. Lembra, tínhamos ido no burdog, comido, trânsito etc. Aproveitei e tomei o outro pra dor de cabeça, que é pra tomar uma vez por dia - já que ele age paulatinamente. (adoro o vocabulário dos médicos! eles falam "disciplina", "docente" e "paulatinamente". Além do "tudo bem", claro!) Tava eu assistindo tevê com papis e mamis - eu fico muito caseira e sempre quero ficar junto de papai e mamãe quando estou doente - e de repente me senti na Régis Bittencourt, quando pego o Cometão pra ir pra Curitiba e fico grogue por conta do maldito dramin. Daí lembrei de uma história sinistra que aconteceu uma vez, quando tava voltando do carnaval de Ouro Preto. Quer dizer, tava saindo do carnaval de Ouro Preto e indo pra Vitória, encontrar o Rodrigo. Era a 1a vez que eu ia pra Vix, estava apreensiva. Bem, vamos lá, momento flashback.

Dias de carnaval: cerveja, sol, cerveja, sol, cerveja, água, cerveja, rua, cerveja, bloco, cerveja, caldo de feijão, cerveja, gelatina com vódega, cerveja, coxinha, cerveja, club social, cerveja, bloco, ladeira, chão. Era assim todo dia, praticamente. Quatro dias consecutivos. No 5o, tava morta. Isso no Carnaval de 2001, eu ainda era fracote. Bem, adoro lembrar desse carnaval porque muita coisa aconteceu. Claaaaro que eu liguei bêbada pra alguém, mas essa pessoa foi bem receptiva e me disse que me esperaria com todo carinho após o carnaval. Anyhow, lá fomos nós, andando para a rodovs, com mochilona nas costas. Mentira, a minha era mala de mão mermo. Pior. Sobe ladeira, sobe ladeira - já estávamos craques em ladeira! Entrei no buso pra Vitória. Vi aquela família inteira subindo: tinha mãe, tia, prima, primo, bebê, cunhada... só a mulherada e um rapaz de uns 16, 17 anos no máximo, cabelinho rapadinho sá?, descolorido com água oxigenada - bem à moda do Bonde do Tigrão da época. Pensei com meus botões "putaqueopariu, só falta a mãe sentar com o bebê do meu lado!" . O meu assento era o 1o da janela, atrás do motorista. Eu nunca tenho sorte. Daí o bebê sentou atrás de mim. Por um segundo pensei "ufa." Um segundo mermo, porque daí veio o menino direto do Bonde do Tigrão e sentou-se ao meu lado. Na época, eu ainda andava com meu walkman, ouvia fitas de bandas independentes e talz. Tá, eu faço isso em mp3 agora. Então, ele sentou e eu logo senti aquele cheiro agradável, cheiro do corpo... Virei pra janela, me encolhi, liguei o walkman, tomei um dramin e fui. Anoiteceu, e no meio da viagem eu começo a ouvir, numa voz sussurrando e fedida ao meu lado:
(me dá aflição até de lembrar!)
- psiu! ei! psiu! ei, gatinha... acorda, vai...
E eu com o cu na mão.
- ah, você não tá dormindo, acorda vai..
Eu aumentei o walkman. acho que ele continuou falando. Depois de meia hora sem me mexer encolhida no banco, pensei que ia ter que tomar alguma atitude. Era de madrugada, no meio da serra, eu viajava sozinha. Virei pro cara e falei mó alto:
- Escuta aqui, se você não percebeu, eu estava dormindo. E se você me incomodar mais uma vez, eu vou ser obrigada a pedir pro motorista falar com você e com certeza a sua mãe que está aí do lado não vai gostar nada!
O cara de pau fingiu que não era com ele. Mas eu me senti um pouco mais riot grrrl do que andava me sentindo depois de tanta putaria em OP.



terça-feira, agosto 23, 2005

Para mim não resta a menor dúvida: Deus trabalhava como free-lancer para uma agência de propaganda e criou o mundo por pura necessidade ou por simples obrigação profissional. A troca de faxes entre os dois deve ter sido mais ou menos assim:

De: Agência
Para: Deus
Favor criar um mundo.

De: Deus
Para: Agência
Informações insuficientes. Solicito briefing mais detalhado.

Agência
O cliente solicitou que o mundo fosse redondo, colorido, que fosse claro durante o dia e escuro pela noite. Pediu muita água nos rios e mares e nenhuma nos desertos. Quer que no verão faça calor e frio no inverno. Quer plantas que cresçam na terra e animais que respirem. Montanhas altas, depressões baixas e planícies planas. O cliente não quer acontecendo ao mesmo tempo chuva e sol, a não ser por ocasião de casamento de espanhol. Ele pretende fazer uma inserção deste mundo no sistema solar e deixá-lo rodando lá por tempo indeterminado. Provavelmente até o próximo ?boom?. P.S.: Fizemos o possível para demovê-lo da idéia, mas ele bateu o pé: quer também que tenha gente no mundo.

Deus
Ah, essa não! Como é que Eu vou trabalhar deste jeito? Não vai caber tudo isso. É muita informação para um mundo só. O ideal é fazer um mundo e uma lua para dividir as informações. Além do mais, gente no mundo Nós sabemos que não dá certo. Nós podemos deixar as pessoas na lua e para o mundo a Gente retoma aquela Nossa idéia dos Incas Venusianos.

Agência
O cliente aceita a lua, mas só para enfeitar, controlar marés, orientar cortes de cabelo e fazer agendas. Todo o resto ele continua querendo ver dentro do mundo. Inclusive gente.

Deus
Já estou vendo que este cliente é do tipo buraco negro. Absorve toda a luz que passa por ele.

Agência
Também não é assim. É que ele nunca fez um mundo antes. Ele não tem idéia de como toda essa coisa funciona. A gente peita, mas até um certo limite. Se ele quer por gente no mundo, é problema dele. Ele está pagando e acha que o ser humano pode dar certo. O que é que se vai fazer?

Deus
Tá bom, tá bom! Eu faço o trabalho. Estou cheio de conta pra pagar e não posso me dar ao luxo de dispensar nenhum trabalho.

Agência

Ah, graças a Você!

Deus

Mas qual é o prazo?

AgênciaÉ, este é outro problema. O prazo está estourado. Você só tem 7 dias para criar o mundo.

Deus
Impossível! Não dá! Isso aqui não é linha de produção de planetas. Eu preciso de mais prazo. Em 7 dias ninguém consegue fazer um mundo decente.

Agência
A questão é que se não estiver pronto daqui há uma semana o cliente vai perder o espaço. Infelizmente não há outra alternativa. Precisamos faturar. Deixe para ganhar o Globo de Ouro em outros trabalhos. Pode deixar que mais pra frente Você vai poder criar um mundo melhor.

Deus
Isso é um absurdo! Um mundo não se cria assim, como quem apaga uma estrela. É um processo delicado, que exige tempo e maturação. Ou a Gente faz como tem que ser feito ou este mundo está perdido.

Agência
Você está exagerando. É só um mundo. Coisa besta. Se fosse um sistema solar, uma galáxia, vá lá, a gente podia caprichar mais. Mas um mundinho sem-vergonha deste? É querer gastar energia demais numa poeira cósmica.

Deus
Bem, lavo as Minhas mãos. Mas quero deixar registrado aqui o Meu protesto. E é bom que não se esqueça mais para frente, que se alguma coisa der errado foi porque, desde o princípio, era o caos. Até Eu duvido que vá sair alguma coisa boa disto.

Agência
Você me livre, vira Essa boca pra lá. Se Você quiser, vai dar tudo certo. Aliás estamos tão confiantes que resolvemos fazer um making off escrito. Você sabe, um livro contando como tudo começou e etc. E é bom Você caprichar, já que vai ficar com todos os créditos. E não esqueça, hein? Você só tem 7 dias.

Deus
Olha, pra ser franco, esse cliente não merece coisa melhor. Vou matar esse trabalho rapidinho e tirar da frente. Em 6 dias Eu crio o mundo e ainda vou ter um dia pra descansar.

Agência
Você é que sabe. Ah, mais uma coisa. Será que já não é bom a gente ir pensando na campanha de manutenção?

Deus
Nem quero pensar nisso agora. Se precisar, depois Eu mando Meu filho lá para dar uma olhada.

(esse texto eu peguei no livejournal do aécio, que recebeu de uma amiga, que achou por sua vez no blog de uma Helenice - que diz que quem escreveu foi Henrique Szklo)



the good ones are definetely taken

Fui no Dr. Tudo Bem hoje. Claro, além dele me dizer que está tudo bem, e que isso foi uma faringite brutal junto com a gripe, mas que com os remédios que eu já venho tomado vai ficar tudo bem, ele me deu um xarope gostoso (hmmm, adoro xarope) e um comprimido pra minha dor de cabeça noisecorebrutal que não passa. Pensando bem, ela agora já melhorou bastante depois que tomei a tal pílula e meu nariz parece que está um pouco melhor. Espero dormir melhor essa noite.
********
Tem algo estranho em andar no final da tarde por São Paulo. Higienópolis, Paulista, Dr. Arnaldo. São lugares que muitos paulistanos passam todo dia - ainda mais no horário em que acabei de dizer. Mas não euzinha. Nesse horário eu costumava estar dando aula ainda. Ou, atualmente, estou em casa bem longe disso tudo. Pois bem, me deu uma ótima idéia. Tá, eu pensei no Milo também, mas not. Burdog people! Papai e mamãe são bonzinhos e me levaram ao médico e - obviamente - aprovaram minha idéia de comer alguma coisa pra esperar o trânsito melhorar. Seis da tarde. Entramos e pedimos a porção de onion rings, o xis-maiô tradicional e um suquinho de limão - bom pra garganta. Entra um médico. Ai, estou toda médico. Ontem até falei com o Lelê. Na verdade troquei mensagens, enfim. Bem, o melhor médico ever. De repente olhei no dedo: aliança. Oh fuck.



segunda-feira, agosto 22, 2005

chá de alho com limão logo cedo, falta de forças para trabalhar e uma ida ao dr. tudo bem, pra ele me dizer que "está tudo bem". sim, porque acho que o ser humano só acredita que está tudo bem se paga uma pessoa que estudou para dizer isso. bons eram os tempos em que eu tinha um médico 24 horas à minha disposição.
é, estou mesmo doente.



domingo, agosto 21, 2005

the worst weekend ever

tirando a febre de quase 40 que eu não tinha desde meus 10 anos de idade, o fato de eu não conseguir dormir direito e ter sonhos péssimos há 3 dias, a fome que não adianta eu sanar porque vou vomitar tudo mesmo depois de uma hora (gross mode: on) e o fato de eu não achar uma posição confortável, uma coisa salva o meu domingo: o acústico do ultraje na mtv!
aliás, tô sabendo de tudo que acontece na tevê, é só perguntar.
argh, adeus, caminha me chama.



sábado, agosto 20, 2005

do you wanna stay in bed all day?

sangue saindo por 3 lugares do meu corpo.
febre alta.
nariz entupido.
cansei de ficar na cama.
quero meu cd do le tigre. meus cds do le tigre, aliás.



putaqueopariu. que bosta de banda antes de hip hop é essa?? ninguém merece. o pior é que aposto que algumas pessoas curtiram. ai mamãe, quanta decepção. aumentou mais ainda minha dor de cabeça e me lembra ainda mais da minha enfermidade.



sexta-feira, agosto 19, 2005

agora eu fiquei com saudades. e sei que, deep down inside, você também sente saudade. de mim e das minhas duas pintas.



o telefone que toca, eu digo alô sem resposta.

Trim trim. Ou melhor, música do Mario Bros.
[dedé doente, bem humorada é que não vai estar. que porra de número é esse?]
- alô?
- alô Ricardo??
[tudo bem que eu tô com o nariz entupido, mas pera lá! me respeita!]
- não.
- aí não é xxxx-xxxx?
- sim, mas como você pode perceber, eu não sou o Ricardo.
- ah, tá, obrigado.



dariz entubido

Odeio ficar gripada. Odeio, odeio, odeio. No top ten da lista de coisas que eu odeio, está lá: ficar gripada. Ou resfriada, enfim.
Não há nada pior do que dores no corpo, nariz entupido, falta de disposição e - por que não acrescentar- febre. Sim, febre desde ontem à noite. Fazia muito tempo que eu não não saía numa quinta, mas meu corpo (e meu pai!) não deixou. Uma droga. Mas, por outro lado, estaria bem pior se realmente tivesse saído. I know. Odeio isso. E suar. Ai, como suo. Tá, é pra febre baixar, eu sei, mas não é nem um pouco legal. Nhé.

*****
Na 4a feira uma coisa meio chata aconteceu. Uma aluna vomitou a dois centímetros de mim. O vômito atingiu meu pé e a barra da minha calça. Me deu pena quando ela disse "ai, teacher, não agüento mais!". Peguei a menina no colo, crente que ela estava apenas carente. Foi quando ela disse que ia vomitar. Deu só tempo de tirar a menina do meu colo. Sim, todos os outros 5 years old estavam lá e viram a cena. Coitada, vomitou na roupa toda, e enquanto eu a levava ao banheiro (lógico que era no fim do corredor), ela ia vomitando. Um troço meio nojento, tipo uma ricotinha. Nossa, esse depoimento foi nojento total. I know. Não vou nem falar então sobre... Ah, deixa pra lá.



quinta-feira, agosto 18, 2005

odeio dar cano nas pessoas, mas infelizmente hoje não terá jeito. já acordei meio podre, nariz entupido, etc e tal. ao longo do dia, minha pressão que já é baixa caiu ainda mais, e fiquei tomando salzinho nos intervalos das aulas. pensei que ia poder ficar em casa um pouco e descansar pra me recuperar para os encontros de hoje, mas o espelho me diz que não vai rolar, e que é melhor eu aceitar.



quarta-feira, agosto 17, 2005

are you listening?

But I can never hope to set you free
Cos you're my bittersweet bundle of misery


só caio em roubada.

ok, eu não vou desistir. mas também essa não é a pessoa que eu acordo pensando. eu começo a pensar durante o dia. e fico pensando,pensando, pensando, e matutando, matutando, matutando... e puxa vida, que drouga!

a verdade é que, mesmo que eu não desista, só o tempo vai dizer... sabe, bem cpm 22... por falar nisso, fico ouvindo aquela bosta de música que gruda na cabeça...ai mamãe.

it would take me an age to marry you



cadê meu livro?

Ai mamãe.
Estou me sentindo meio sex and the city, e agora que pensei que quase todo post meu tem escrito um estou me sentindo... reré.

a canoa virou, por deixarem-na virar
foi por causa da dedé que não soube remar...

viu só, até as cantigas de roda me dizem isso.



Bittersweet Bundle of Misery

:: graham coxon::

now the end is in sight I'm just tired
lying awake at night, so wired and fired up
with biological urge in my belly
and a headful of words and my telecaster spinnin faster
goodnight, you

you're beautiful, I love to watch your face in the morning light
you're really cool, I like the way we fight right through the night
and the way we used to kiss was way outa of sight
but I can never hope to set you free
cus you're my bittersweet bundle of misery

as I study the lines on the ceiling
i find the fact you're unkind quite appealing, i'm feeling
sure that I have come to the end of you tether
and there's no such thing as happily ever after, it just gets dafter
goodnight, you

it would take me an age to marry you
now I've seen you use my razor like you do, its true

{minha música do momento. ai mamãe.}



terça-feira, agosto 16, 2005

música é foda

Eu sempre gostei muito de música. Mas confesso: tenho uma tendência a gostar de música ruim. No momento, estou ouvindo uma música que me faz parecer que tenho 16 anos, e estou apaixonada pelo Juliano, que nunca vai olhar pra mim. A música se chama We´re in heaven, e as pessoas devem conhecê-las remixada e rápida. Eu adoro ela rápida nas baladas com as meninas da faculdade. Tava com saudades dessa baladas. Pois bem , eu agora estou selecionando músicas pra colocar na 1a - de muitas, acredito eu - coletânea de músicas ruins. E sim, eu estou me divertindo. Ainda bem que deep down inside eu sei que gosto de música boa.



domingo, agosto 14, 2005

adorei meu aniversário. ainda acho difícil dizer que tenho 25 anos. me parece meio velha. mas daqui a uns meses eu acostumo. a verdade é que eu gostei bastante dos meus 24, mas houve muita coisa. virge, quanta água rolou, lágrimas, mas também alegrias... eu tenho uma tendência a gostar mais dos anos ímpares. e eu fiz kumon, então acho que tem algum sinal em fazer 25 anos no ano de 2005. besteiras da minha cabeça.

****
bem, a festa. foi muito foda. agora só vendo as fotos que eu percebo como de fato me diverti. na hora tava tensa, teve todo aquele lance de ter que levar um número x de pessoas. mas gostei. todo mundo que tava lá era porque era meu amigo ou conhecido, e isso já deixou um clima bem legal, super leve, descontraído - tiazinha style.

****
algumas considerações
* muito chão - opa, minha bunda tá pra fora.
* muita risada - equivale a várias abdominais. barriga doendo no dia seguinte. fanfarronice correu solta.
* algumas lágrimas emocionadas - friends forever.
* amor antigo sem heartfeelings.
* nenhum amor novo, ou seja, no stress. ufa.
* amigos. ah, os amigos. o que seria da minha vida sem eles? quer dizer, praticamente sem elas, já que a grande maioria é as mulheres, oba!
* tequila rulez. cerveja rulez. falta de memória sux.

me senti como numa festa da faculdade nos primeiros anos. e parece que todo mundo se sentiu assim. fico feliz. quero outra, que dure mais, que demos mais risadas, que bebamos mais, que caiamos mais! ai, tá certo meu tempo verbal???



sexta-feira, agosto 12, 2005

meu signo já é leão

Adoro conversas no msn. vejam o que aprendi hoje, muito importante... uma parte foi cortada, pra não ficar assim tão escancarado.

(...)
rei das empadinhas diz:
se vc deixar de se importar vc vira o leão
rei das empadinhas diz:
no topo da cadeia alimentar
rei das empadinhas diz:
temido por todas as hienas
rei das empadinhas diz:
dá má fama tbm as vezes



o melhor presente de aniversário ever

... foi ver as paquitas dançando na trash ontem.
caráleo, sensacional.

...

celebration... comecei bem. a cabeça dói, mas hoje é o meu dia então que se foda a minha cabeça. ela vai parar de doer logo, logo. e aí então, de noite, é nói!



quinta-feira, agosto 11, 2005

todos ao chão, atenção!

é uma bosta, eu sei, mas eu continuo sonhando com aquele filho da puta.
...

hoje começam as comemorações. estou prevendo muito chão pela frente!!! obaaa!
e amanhã... ah, amanhã. vamos ver, vamos ver.



quarta-feira, agosto 10, 2005

heads, eu te amo

*EVA* - de gotham, como mamonas e robin diz:
caralho
*EVA* - de gotham, como mamonas e robin diz:
tô muito empolgada com amanhã

dedé {please, kill me now} diz:
amanha ou sexta,heads??
*EVA* - de gotham, como mamonas e robin diz:
os 2
*EVA* - de gotham, como mamonas e robin diz:
a festa começa amanhã
*EVA* - de gotham, como mamonas e robin diz:
tipo meia noite
*EVA* - de gotham, como mamonas e robin diz:
e vai ser uma noite fanfarrona
*EVA* - de gotham, como mamonas e robin diz:
vou estar de robin a noite toda por exemplo
*EVA* - de gotham, como mamonas e robin diz:
fazendo fanfarronices pra vc



lamentos de uma (2)5 year old

tem vezes que eu me sinto com cinco anos na minha casa. fazia tempo que não sentia isso, mas é só aparecer o inferno astral e planos de aniversário que não batam com os que a minha mãe já havia pré-determinado - sem me avisar, é claro - que tudo fode. eu sou uma pessoa caseira, por incrível que pareça. adoro ficar em casa, adoro comemorar aniversário em casa - essa é a segunda vez em 25 anos que eu comemoro numa balada fora de casa, acredite -, aquela coisa toda de receber os amigos, ficar estressada com comida e bebida, fazer gelatina com vodca e tudo mais. ou no quesito família, também adoro ver meus tios, tias, primos, primas e avó vindo aqui só por minha causa. sim, tem um quê de egoísmo, mas é o fato de ver todo mundo junto que me deixa feliz, ao menos nesse dia por minha causa. mas nãaaaaaaaaaaaaao... vamos ignorar tudo que a pequena quer de especial nesse dia. aliás, nem nesse dia, porque ninguém sabe disso, mas já pensando que seria difícil pras pessoas se locomoverem até interlakes numa sexta-feira à noite, eu resolvi fazer a balada nesse dia e a reunião familiar no outro. claro que não contei com a 3445a feijoada consecutiva, nem com o fato de que eu, aparentemente, não sou adulta o suficiente pra conseguir arrumar as coisas pra receber os meus convidados. o pior é que agora não vejo um turning point. fudeu se for lá, e fudeu se for aqui.



o ápice

Estou no ápice do meu inferno astral.
Por favor, não venha me encher o saco.



terça-feira, agosto 09, 2005

vanguarda rulez


Há alguns meses, lembra, eu comentei já sobre isso, eu e Heads fazemos potresto quando toca Freedom. Veja a multidão que nos juntou a nós. é duro ser vanguarda.



segunda-feira, agosto 08, 2005

o amargo é querer-te pra mim

Tô naquele momento de ficar tensa com a minha festinha de aniversário. De sonhar que não vai ninguém, que são 11 da noite e só agora começamos a arrumar o lugar, de que só o som fica bom, de que a decoração é um inferno e temos que reorganizar tudo...
Inferno astral é foda, e hoje eu acordei meio blé. Como tudo nessa vida é psicossomático, começo com a garganta ruim, o nariz entupido e sinto as seqüelas de ter fumado um cigarro inteiro em protesto a Freedom do George Michael - não sendo fumante [aliás, nosso protesto está abrangendo cada vez mais fãs, dessa vez uma legião se juntou a nós no chão, sentadinhas, muito phinas]. Coisas que na hora a Estelinha hora e fala "putz, a Dedé tá fumando, fudeu." Bah, amanhã começa tudo de novo. Mas pelo menos eu posso acordar mais tarde.



domingo, agosto 07, 2005

what if...

Oh fuck.
Mais uma maratona. Não que não tenhamos tentado fugir da rotina. De jeito nenhum. Feijuca no café do papis, vódca, vódca e mais vódca. Ah, mentira, 5a foi dia de cerveja.
****
Deu pra perceber que ando meio de saco cheio de escrever aqui? O lance é escrever no livejournal, onde você pode, de fato, escolher as pessoas que quer que leiam. E vamos lá, chá de sumiço às vezes faz bem à saúde.
****
às vezes eu penso o que teria acontecido se tivesse sido eu.



sexta-feira, agosto 05, 2005

Muito sono. Meu cabelo cheira a cigarro. Dormi mais ou menos 4 horas. Engraçado, o sono só bateu agora... E que bom, tenho a tarde toda livre. Estou aqui, dormindo. Delícia. E hoje é dia de João.



quinta-feira, agosto 04, 2005

os óim do meu amor

Eu sempre achei dormir de tarde coisa de gente desocupada. Claro que é coisa de gente desocupada, se fosse ocupada, não estaria dormindo. Duh. Mas fora isso, eu sempre tive uma dificuldade brutal em tirar um cochilo - nem que fosse de meia hora - durante a tarde. Sou aquela pessoa que enquanto tá todo mundo tirando um ronco depois do almoço está ligadona, olhão aberto prestando atenção em tudo. Minha amiga Mikalus dizia que era porque meus olhos são grandes, e ela tem uma teoria acerca dos olhos grandes: dá muito trabalho fechar, então só fazemos isso durante a noite.
Quantas não foram as viagens que fiz com amigas, amigos, namorados e família em que todo mundo tirava um cochilinho básico de tarde e eu ficava lá, lendo ou fazendo cruzadinha? Claro que chegava à noite e todo mundo no maior pique. Dedé ficava com preguiça e sono lá pela uma da manhã...
Bem, de uns tempos pra cá, isso mudou. Não sei dizer bem quando. Mas eu tenho que estar com muita preguiça pra cochilar. Já tenho todo um esquema: deito na cama da minha irmã, de preferência no sol, ligo num programa de tevê que assisto sempre e por isso acho que não há nada a perder e barabim! Durmo. Hoje fiz isso quando eram umas 3 da tarde. Acordei não faz nem meia hora. E ainda mudei de cama, porque tava sol demais na minha. Maravilha, agora acho que aguento ir jantar com Mimi, ir pra balada e acordar às 8 pra estar na escola às 9 pra minha reunião.



i´m willing to take the chance

Porque pagar 140 paus pra ver um dia de show, é um pouco demais. Eu e Jups vamos esperar os ingressos promocionais nem que seja dormindo na fila, que serão vendidos em postos de venda pela bagatela de 120 pilas. Faça as contas, você pode gastar 60 reais pra ver a minha banda preferida. Ou melhor, a minha 2a banda preferida. Sim, porque a 1a é Beastie Boys, óbvio. Enfim, dando uma de cuzona, na pior das hipóteses eu não irei ao show, e levarei para o túmulo a lembrança do show que assisti em Toronto no ano de 2002, assim que o Maladroit acabara de ser lançado.
Sim, estou amarga.



1,2,3,4

Fim de semana começando.
Programação semi-intensa. Mentira, vai ser intensa porque eu quero que tudo vá à merda. E não me venham com comentários engraçadinhos, porque eu não estou com saco. Nem um pouco.
Não, não estou mal-humorada. Só não quero olho gordo pra cima de mim. Vou aproveitar a sexta feira e fazer um banho de sal grosso, isso sim.



somethings never change - part 2



Vódega e eu. Um caso. De amor e ódio. Como todas as boas histórias de amor. Nessa época, estávamos bem apaixonados. Vódega até aqui. E faz exatamente um ano, essa foto. Viu, alguns casos de amor estão supposed pra durar.



quarta-feira, agosto 03, 2005

that´s pretty much it.

Your Ideal Relationship is Casual Dating

Maybe you're looking for love...
But mostly you're looking for fun.
You could get serious with the right person.
For now, though, you're enjoying playing the field.



back to school we are the leaders

causo primeiro
O bom dos 1os dias de aula são as revelações. Todas as crianças estão empolgadas pra falar sobre as férias, as viagens pra Disney, pra Paris (pasmem) ou pra África (pasmem mais ainda). Uma mãe veio me dizer que seu filho, Johnny - um dos meus preferidos, estava num restaurante da Disney e ela pediu pra ele pedir em inglês o que ele queria. May I remind you that he´s 4 years old. E então, ele falou com toda a pompa a única coisa que veio à sua cabeça naquele momento: - Spaghetti and chicken, please!

causo segundo
Hora da roda. Todos sentados, contando sobre a school. Daí eu começo a falar que meu apelido era Dedé, lalala, aquela coisa toda que todos eles haviam esquecido. Eis que surge o seguinte diálogo entre a minha pessoa e a Gabi:
-Na minha school,o name da minha professora é Fulana (sei lá o name, whatever).
- É mesmo? o name da sua teacher da school é Fulana?
(Johnny se metendo com cara de sabichão)
- Duh, teacher Dedé, não é TEACHER, é PROFESSORA na school, né???



terça-feira, agosto 02, 2005

Today's fortune:Your love life will be happy and harmonious

Tô esperando. Mas sentada, porque de pé, dizem que cansa. E estou totalmente analfa, tendo que apagar quase todas as palavras que escrevo por erro de digitação.
******
Precisando de harmonia. De settling down. Talvez eu tenha cansado de putaria. Talvez não, e isso eu me lembro toda vez que saio de balada... Vida vazia, para alguns... Bah, a verdade é que eu não preciso porra nenhuma de settling down, estou ótema, quero mais é que se fodam todos os casais apaixonados. Mentira, tirando algumas amigas. Bah, que inutilidade.
******
Estou aflita.



"a gente quer ver o horizonte distante"

:: letra ao lado. ::

Estranho como eu ajo de vez em quando. Fico me sentindo pressionada, não gosto. E aí, quando são essas vezes, eu fico pensando que não gosto de pressionar ninguém também. Daí toda minha crise atual. Mentira, eu nem estou em crise. Meu inferno astral ainda não chegou, e espero que não chegue. Rá.

E agora eu acabo de lembrar do Janjão. Na verdade, eu lembrei dele assim que peguei o Los Hermanos 4 pra ouvir. E logo nas primeiras músicas, pensei que ele ia gostar desse cd. Porque ele amava Guilherme Arantes, e pra mim esse cd é meio mistura de Guilherme Arantes com Los Hermanos com Weezer. Pra mim, fãs de Los Hermanos perdidos por aqui. Ai, ele iria me zoar tanto de tanto que eu o zoava por conta do Guilherme Arantes. A verdade é que esse cd novo tem me feito pensar muito. Como todo cd novo que eu compro/ouço, e meu pai diz que fico meses sem tirar do som do carro. Verdade.



semaninha sem graça...

Hoje ainda é terça-feira, e eu ainda estou em clima de férias. A verdade é que eu já semi-comecei a trabalhar... Mas de verdade mesmo, só semana que vem. São 4 da tarde e eu coloquei de volta minha calça de pijama. Até convidei pessoas pra tomarem café comigo, mas não rolou. E ia encontrar o Rodrigo na Paulista, mas ia ter que enrolar até dar o horário do rodízio... Nhé.
Oquei, a semana vai ser curta, ainda bem. Ou não. Ah, sei lá. Tô com preguiça de escrever. Queria, mas a única coisa que consigo fazer é ouvir música no computador e procurar uma em especial, que não se acha! Mérde.



segunda-feira, agosto 01, 2005

13-year-old-dedé

Ando (só agora?) numa fase meio (totalmente) brega. Hoje quando entrei na internet não consegui fazer outra coisa senão ouvir a rádio Trash, procurar músicas bregas pra montar o meu cd brega pra ouvir no carro. Sim, eu faço essas coisas. E sim, eu acho legal.
E tem outra. Estou muito 13 anos. Um cu. Bah, vamos apagar isso aqui. Done.



You have -2 unread messages.

O que viria a ser isso?



de quinta à domingo

Sabe quando você vê anunciada uma peça de teatro e tá escrito "de quinta à domingo no teatro cultura artística" ou whatever? E você pensa: "mas quem diabos vai numa peça 4 dias direto?". Então. Eu fui na Trash todos esses dias. Tenho dormido umas 5 horas por noite, a não ser por hoje que dormi umas oito horas... Mas valeu a pena. O único porém é a ressaca de 4 dias. Non stop ressaca. A última semana, ou fim de semana, de férias valeram por elas inteiras. E eu estou muito muito feliz. Amanhã, 8 da manhã, é nói. Back to reality de verdade. E eu nem ligo. Ai, ai.