.:o muro da dedé:.

:: diário de uma pós adolescente urbana:: feel free.



segunda-feira, abril 18, 2005

4 em 1

Porque o fim de semana foi assim, ou melhor, o sábadão foi assim... Cheio de várias coisas pra fazer. É sempre assim: quando você tem uma balada, aparecem várias. Quando não tem nenhuma, não surge nada de interessante. Eis os pontos importantes do meu sábado!

Parada número 1: casa do Andrezão + boteco na Consolação (rimou,cara!)
Depois de pegar a Lu e a Lili na casa delas, nos dirigimos à casa de Andrezão, contato. Ao chegar lá, me deparo com as temporadas de Seinfeld, e tivemos que assistir um dos melhores episódios de todos os tempos. Ok, a noite estava quente, ideal pra uma cerveja. Nos dirigimos ao tal bar amarelo, na consolação com a Lorena. Ao chegar lá, momento flashback: já tinha ido lá há uns 5 anos mais ou menos, depois de um show (falido) do 69 centavos num lugar que se chamava Woodstock, em que não tinham mais do que 10 pessoas. Depois disso todo mundo tinha ido ficar num bar, e foi num dia que a Kel e a Bá passaram de carro e ficaram por lá. E mais um daqueles dias que (assim como atualmente), eu e Daniel ficamos sem compromisso, graças ao meu cd do Control Machete. Voltando do flashback, várias cervejas, xixi, encontro frustrado... De repente me lembrei da festinha no apê da Julinha, e coincidentemente após um debate acerca daquela música que é pura poesia {ei senhorita, você é a única da lista... quando te vi dançando na pista foi amor à primeira vista!} , entramos no Pedro Henrique e para nossa surpresa, essa bela canção está tocando no rádio...

Parada número 2: festa no apê da Julinha
Depois de 345 telefonemas em 5 minutos, descobrimos o endereço e apartamento da Little Julie, e lá fui eu com 3 pessoas a mais, trêbada, entrar na casa dela. Fazia séculos que não a via, tava morrendo de saudades. Quem foi me recepcionar foi ela e a Carol, que finalmente vi depois de também muitos anos... Ou seja: 75% da banda presente, mas como sempre tudo combinado e nada decidido. Tá na hora de começar o rock. Após ver mais algumas pessoas sumidas, decido ir embora muito a contra-gosto, porque já tinha combinado com a Sil a balada de número 3. Odiei ter que abandonar o barco, maldita hora que eu fui topar a tal balada.

Parada número 3: festa do ridículo open bar no Picasso
Besteira brutal ter ido à essa festa. Gastei 25 pilas, entrei com a Sil que me esperava loucamente no estacionamento, consegui roubar uma batida de melancia no bar a muito custo, o poperô estava insuportável e os jovens não deviam ter mais de 22 anos. Ou seja: parecia festa de faculdade particular. Um cocô. A sorte era que eu estava muito bêbada, e o Picasso é na frente sabe de onde né?

Parada final: trash baseada na cara de pau
Resolvemos sair, não aguentávamos mais... Dedé disse que queria continuar a balada, eu ainda tava muito bêbada pra voltar pra casa... A Sil não quis ir, mas me acompanhou na minha cara de pau ao pedir insistentemente pro moço da porta se eu podia entrar porque tinha que falar com a Costels já que ia dar carona pra ela (not!)... Tive que pagar, claro. A essa altura, já estava quase sem dinheiro na carteira. Tão sem dinheiro que só tomei uma cerveja, dei um rolê sozinha em busca de Costels, passeei pela pista... Ai, é bom estar bêbada... A gente nem liga de estar sozinha na balada... Após um tempo, achei minha companheira, e seguimos pelo mundo da pista... Um menino se aproximou de mim e disse de cara: você tá no orkut?? Na hora pensei que era o Orkontro, mas não era... Ele insistiu em saber meu nome, e disse que ia me adicionar. Pergunta se me adicionou? Claro que não, coisa de bêbado. Um outro veio me falar que eu estava muito chique com a minha bolsinha a tiracolo, e eu, muito phina, respondi: é que eu tô sem dinheiro pra chapelaria! Finalmente, um terceiro, que jurávamos quer era viado, fui falar qualquer coisa, e ele disse que não entendia aquela gíria, que ele era carioca. Daí eu disse: mas eu não falei gíria nenhuma! Aí, veja bem, se meu carioca pretê não tava lá, teve que ser outro mermo. Depois de muito tempo, resolvi ir embora. A Estelinha falou que até rezou uma Ave Maria pra eu chegar bem em casa, porque tava com medo porque eu estava muito louca. Fofa. Cheguei direitinho, quer dizer, quase... A dor de cabeça foi fenomenal no day after...