.:o muro da dedé:.

:: diário de uma pós adolescente urbana:: feel free.



segunda-feira, setembro 26, 2005

agora vai.

então, eu fui pra curitiba pra assistir um show. saí daqui, lembra, na sexta 3 da tarde. na verdade o busão (que era exquema, tinha cobertor, travesseiro, apoio pros pés e show de truman + filme com a alicia silverstone) entrou na estrada às 4h30 da tarde: são paulo é o caos às 6as feiras. mil horas depois, o lucas estourou minha pulseira de dadinhos (snif!), eu não passei mal - mas sempre fico grogue em viagem de busão, chegamos a Curitiba. taxi até casa da Nessa. pedimos uma pizza hut, média. mandaram uma grande porque não tinha mais média. se demo bão.
dia seguinte, acordamos eu e jups às 6 da matina. liguei o aquecedor e dormi por meia hora a mais. banho e saímos pra tomar café e comprar coisas pra ficar na fila. fila bizarra aquela. eu queria ter as fotos agora, pra poder ilustrar. tinham apenas 4 pessoas na nossa frente... a verdade é que o curitiba rock festival deixou a desejar na organização. essa parada de mudar da pedreira pro tal do music hall foi o menor dos pobremas. não, não afetou o som. mas o lugar parecia um galpão abandonado, os ingressos pra quem havia comprado na internet chegaram apenas umas 6 da tarde, rolaram 3 filas diferentes - primeiro uma pra abrir o portão, depois outra pra entregar os ingressos, em seguida a última pra abrir pro salão em si. só abriram pro salão em si às 6 da tarde, quase. até então, xixi na cara de pau nas lojinhas do comércio ao lado e nas pernambucanas, onde estava tocando a música que eu descobri o nome que eu gosto.
ah é, então, abriu. os shows começaram pontualmente às 19 horas, e eu, carol e jups estávamos então na grade, aguardando. o weezer estava previsto pra 1 da manhã. o foda era pensar que já estava lá há tanto tempo, e que ainda ia ter que esperar mais tanto tempo... ouvindo música ruim.
sim, porque das bandas que lá se apresentaram, começou mal, não vale a pena nem discutir ou resenhar acerca das tais. uma se salvou, com bárbara jones nos vocais, e claro, cidadão instigado rulez - participação especial do baixista do hurtmold -, não gosto do biônica, e acabou la tequila me deixou cansada por ser a última banda antes do weezer.

ah, mas de repente, tudo passou. patrick wilson entrou e sentou-se à bateria. povo delirou. em seguida entrou o resto da banda. rivers cuomo é baixinho, estava sem óculos e a 1 metro de distância de mim. e eles abriram o show com my name is jonas. fazia muito sentido. eu só sei que ele é um cara muito simpático e tímido. e me pareceu um daqueles caras que eu quebraria o coração sem querer. muitas músicas ótimas e lindas, eu chorei pra caralho, fiquei emocionada, boba, não conseguia parar de sorrir. ele cantou olhando pra mim. tá, foram 5 segundos olhando pra mim, mas foram pra mim que eu vi. say it ain´t so, the good life, el scorcho, tired of sex, in the garage, getchoo, undone (the sweater song) com participação especial de um cara qualquer do público, buddy holly, até why bother tocou, e eu tinha falado segundos antes que não podia faltar e outras que eu não estou lembrando agora...

mas o fato é: fiquei feliz. estou cheia de roxos e hematomas, mas estou com um sorriso na cara que ninguém me tira. é tipo quando se está apaixonada. eu acordei pensando "caralho, eu vi weezer de novo. e de perto!". foda.

o resto da viagem seguiu bem. encontrei o lucas, há tempos não via o jovem, saudades, muitas saudades. mas não levei o moletom dele. rolê de madrugada pela rodoviária pra pegar a passagem de volta, cachorro quente de 25 cm (wow), chuva, mario kart, seinfeld, sonecas de duas horas até dar a hora de voltar pra rodoviária. peguei o busão das 9 da manhã e 3 da tarde estava aqui. daydreaming pra caralho, e por vários dias, ao que me parece.