pra quebrar a rotina...

nada melhor do que um show de rock.
pessoas legais, o número suficiente de cervejas (foram só 3 - estou conseguindo!), bandas que não conhecia, bandas que conheço bem. pessoas velhas conhecidas que se encontram nesse mundo louco de vai e vem. acordar tarde num dia que tinha tudo pra ser chato. pensar que talvez então esse dia nem seja tão chato e que talvez tenha algum barato. fim de semana que começa na 4a, em que se ignora o trabalho da quinta, viver pensando que talvez seja isso o que me faltava: meios de semana. talvez não, seja uma vida vazia, chata e sem graça, como é realmente. na verdade, não faço idéia do que seja. o antagonismo ambulante do momento tem nome, se chama dedé. faz besteiras brutais numa hora, em outra reconsidera. diz o que quer, ouve o que não quer. ou então pior: nem ouve. se acha o centro do universo, começa a achar que tudo é uma mensagem subliminar pra ela, mas ao mesmo tempo, se sente tão pequena (sem piadas, por favor) que pensa como pode por alguns segundos sequer se achar tão importante. vê um dia de sol e agradece, por aquele dia parecer ter sido feito para ela, para lhe dar forças. as forças vêm, foram embora. voltaram. agora estão nesse estado de limbo, não sabem bem pra qual lado ir. uma coisa que não suporto: o otimismo. me cansa de vez em quando.