.:o muro da dedé:.

:: diário de uma pós adolescente urbana:: feel free.



terça-feira, maio 11, 2004

um dia de merda. ou de cocô.

Cara. Sabe aqueles dias que antes mesmo de acordar você já sabe que vai ser uma bosta? Ok, não uma bosta, mas você tem até medo? O dia 11 de maio é assim pra mim sempre. Já tava apreensiva, não gosto desse dia, porque tenho momentos muito bons guardados nele, e agora que os momentos se passaram, só ficam as lembranças, e lembranças nem sempre são agradáveis... Bem, enfim, não queria nem colocar a data de hoje nas fichas de freqüência da escola...
Ok, acordei cedasso, o trânsito estava livre, cheguei cedo, e até pensei: "É...Pode ser que o dia não seja tão ruim...". Voltei pra casa, e daí me lembrei: estou sem rádio. Não sei se contei aqui, mas na 5a feira passada arrombaram meu carro e roubaram meu rádio. O segundo que me roubam. O sexto na família. O som era uma das únicas coisas que ainda prestavam no meu carro, e todo mundo sabe que eu não sou muito eu sem música, então imaginem minha decepção. Ok, 5a feira passada foi outra história. Voltei pra casa correndo, sem rádio, e daí não ia ter almoço aqui, e combinei com minha mãe de ir almoçar com ela. Antes tinha que passar na Cultura pra pagar o CPE, peguei um trânsito brutal na Santo Amaro, voltei, e fui encontrar Gordinho, Patão e Mala (veja bem, são apelidos carinhosos) no Stop Dog em Moema. Detalhe: eu não sabia chegar. Me perdi brutal, tinha um mini intervalo só de duas horas que era o horário que ia almoçar. Não achava o lugar. Moema é uma bosta, essas ruas com nomes de passarinhos não são pra mim. Rouxinol, Sabiá, Bem-te-vi, caralho a quatro, tomar no cu mesmo. Três vezes. Ainda parou um boyzinho do meu lado, me chamou de princesa só porque eu estava falando no celular tentando descobrir como chegava na porra da lanchonete, e eu mandei ele tomar no cu e ele deu risada. Bem, finalmente, quase 2 da tarde (eu tinha que voltar pra escola às 3), cheguei lá. Achei uma vaga. Estacionei meu carro. Ainda não mandei consertar, então tenho que sair pelo meu lado, mas trancar pelo lado do passageiro. Dei a volta. E aí, a cereja no bolo: pisei na merda. Literalmente. Juro. Pezão. Daí eu, que já tava tremendo de nervosa, comecei a rir, porque pensei "Não é possível! Tenho que rir pra não chorar!". E entrei, com o pezão semi-limpo de cocô de cachorro e umas areias na lanchonete, dando risada, mas tremendo de nervoso. E sabe o que é melhor? No resto do dia eu fiquei calma e tranqüila. E até dei risada.