.:o muro da dedé:.

:: diário de uma pós adolescente urbana:: feel free.



terça-feira, dezembro 09, 2003

www.SacoCheio.com
Esta sou eu hoje, e ontem, e anteontem, e sábado também.
Não me diverti. Mentira, mentira, mentira. Sábado foi legal quando a Sil veio aqui, e sim, eu fui assistir American Pie no domingo, aquela bosta de filme. Mas eu ainda tenho mil coisas na cabeça, entre elas a sensação de que preciso ficar sozinha mais uns 10 anos antes de decidir e conseguir gostar de alguém de verdade. Queria estar tranqüila,mas não estou, e mil coisas passam pela minha cabeça nesse momento. O foda é eu perceber o interesse do Leo e não conseguir corresponder tanto, e me sentir mal por isso. Por que eu não consigo corresponder?? Por que não acordo mais empolgada? O que aconteceu? Quando foi que eu perdi tanto assim o interesse?? Por quê eu perdi tanto assim o interesse? O que acontece comigo que não consigo me envolver?? Será o fim do ano? Será dezembro? Será a saudade? O que será então? Será que eu nunca vou conseguir viver direito de novo? Sem nenhuma lembrança que não me faça parar e pensar e ficar melancólica?
Tenho vontade de dormir o dia inteiro, e com certeza este não é um bom sinal. Não tenho vontade de acordar, só quero ficar dormindo, dormindo, dormindo... Tenho vontade de fazer um pote de brigadeiro e comer tudo, mas ops, estou de dieta (sim, estou, acreditem.). Tenho vontade de pegar o telefone e ligar, mas ops, não vou fazer isso,não quero tomar na cara. E-mail? Nem pensar... Vou ficar aqui, sofrendo sozinha, como tem sido há tanto tempo. Não vejo luz no fim do túnel. Às vezes penso que vou viver minha vida toda desse jeito, e começo a pensar que Freud tinha razão, sempre há de faltar algo, e essa é a razão para a minha neurose... Queria que o tempo passasse, que tudo se adiantasse, e que eu me visse daqui a 10 anos, mas a visão que tenho é de uma Dedé meio Bridget Jones, que bebe durante a semana, que vive querendo fazer regime e sozinha, com apenas algumas amigas por perto que são tudo na vida. Opa, não é tão diferente da Dedé de hoje, é? Não quero mais sofrimento, se esta é a palavra. Mas acho que não é. A palavra é loneliness. Não é solidão, porque não estou sozinha. Acho que loneliness tem mais a ver, dá uma idéia de estar sozinha com um monte de gente em volta. O que é bem pior. Sinto falta de tudo. De cheiros, de risadas, de piadas, de estar presente. E é de mais de uma pessoa.