trabalhar para morrer
a perspectiva de não ter perspectivas para o ano que vem me incomoda um pouco. na verdade, o não saber me incomoda demais. estou falando professionalmente. não sei onde vou trabalhar direito. de repente tenho tantas oportunidades, mas aí dá um clique e, barabim, não há mais nada. acho que dormi no ponto, um pouco. sei lá. o jeito é esperar mais algumas horas, embora algumas pistas me digam o contrário. vou tentar ser polyana, assim como meu namorado adora ser. tentar ver um lado bom em tudo, acreditar mesmo que as coisas só acontecem porque tem que acontecer e que, se não aconteceram, não era a hora certa. e somehow, eu sinto que não é a hora certa. que pena. ando tão derrotista e esperando o pior que não me reconheço. tá, eu sei que nem sempre fui aquela pessoa hooray alto astral que espera sempre o melhor. tá, eu nunca fui assim. rola um lance engraçado comigo e expectativas. eu sempre as mantenho láááááá embaixo, penso em tudo de pior que pode acontecer. assim, se algo dá minimamente certo, eu já fico feliz. ao mesmo tempo, a contradição ambulante já tinha pensado em tudo que iria fazer com um certo trampo... pagar o carro, ir viajar, mudar de casa... ai, tanta coisa.
maldito dinheiro que nos mata por dentro e por fora.
2 Comments:
um amigo meu falou de algo que leu no jornal:
um filósofo definiu o dinheiro como o novo deus. porque um deus é o que o homem cria pra satisfazer certa necessidade, depois ele sái do homem e ganha outra conotação, até que ele torna-se maior que o homem e comanda a vida dele. e com o dinheiro foi assim.
animal esse comentário anterior. me lembra um panfleto dos punkedges anticapitalistas, lá de noventa e abobrinha.
nem me fale em dinheiro e trampo e perspectivase frustrações, babe. a vida às vezes fede, mas a gente leva...
ê laiá!!!
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