my love is a lifetaker
Eu tinha escrito muitas coisas. Basicamente a ver com o título... Acho que amo de um jeito estranho. Ok, amar é uma palavra deveras forte, vamos usar amar, gostar, sentir... Às vezes eu acho que estou deixando as pessoas livres quando na verdade as estou prendendo. Às vezes eu acho que nego está comigo apenas por estar, e quando vou ver, me dizem de mágoas, ressentimentos, traições... Comigo funciona assim: qualquer começo de relacionamento é complicado e conturbado. Fico naquelas de não querer me envolver, e quando vejo, já tô mais envolvida do que não sei o quê. Daí chega a hora de meio de relacionamento, aquela hora essencial, que você passa do ficar ou não... Essa hora é foda. Eu fico lá, acreditando e insistindo pra mim mesma que não estou apaixonada o suficiente pra entrar de cabeça (relembrando, eu já estou de cabeça, só não admito), e deixo passar um, dois, três caras bacanas... Culpa de um, dois caras que já me fizeram sofrer e chorar. Não confio nas pessoas o quanto preciso. Engraçado, esses um, dois caras que já me fizeram sofrer e chorar eu continuo confiando cegamente... Daí se aproxima o fim, porque quem é que agüenta um ser como eu? Me disseram que perderam o encanto. Como se antes eu fosse a Dedé fadinha, linda e bela, que faz as pessoas se apaixonarem, meiga, carinhosa e sensível, e de repente virasse a Dedé bruxa, que pensa racionalmente em magoar as pessoas, toma atitudes propositais para ver os outros se fuderem. Não é verdade. A questão é que se nego for filho da puta comigo, eu vou ser filha da puta igual. É a tal teoria da bolinha na parede, que andei debatendo domingo... Se você joga uma bolinha na parede, ela volta pra você com a mesma força ou maior. Acho que joguei a bolinha muito forte na parede. Mas aí entra o how could you, aquele mesmo de quando eu estou mostrando meu lado vingativo, levado na maioria das vezes pelo meu ciúme, lembra do ciúme? Me arrependo sempre de tomar atitudes baseada nesse fulano, mas sempre as tomo. E aí a Dedé meiga sai de cena. Eu ainda caí na besteira de dizer mas eu sou muito mais meiga do que fdp,juro! É, me disseram, é sim: 51% meiga e 49% fdp. Bom saber que eu posso ser fdp. Mas ruim também. Eu sou fdp com as pessoas erradas.
Céus, DRs* cansam. DRs com pessoas que nem R você tem, é mais bizarro ainda... Me faz pensar. Pensar, pensar, pensar. Ai mamãe. (*DR: discussão de relação. Ou de relacionamento. )
E ontem ainda, no serrrviço, abri um livro sobre comportamentos de pessoas de Leão, mais especificamente sobre nascidos no dia 12 de agosto, e a frase que veio pra pensar era: talvez não existam acidentes. Isso me lembra uma DR com outra pessoa, que eu já tive uma mega R. É, definitivamente, não existe o acaso, basta aceitar.
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